PRIMEIRO DIA:
Depois de muito adiar a viagem devido aos mais variados problemas, encontramos uma janela entre o fim de janeiro e fevereiro. Sem atrasar mais nenhum dia, saímos de Curitiba com destino a Tierra del Fuego em nosso motorhome mercedes-benz Sprinter 412D.
Depois de muito adiar a viagem devido aos mais variados problemas, encontramos uma janela entre o fim de janeiro e fevereiro. Sem atrasar mais nenhum dia, saímos de Curitiba com destino a Tierra del Fuego em nosso motorhome mercedes-benz Sprinter 412D.
Já no primeiro dia, viajamos até Pelotas/ RS, percorrendo ao todo a distância de 960 km pela BR-101. Final do dia, já um tanto cansado devido ao sono que começava a se apresentar, encontrei um posto de combustível na margem da rodovia. Fiz a troca do óleo, filtro de combustível e gasolina e recebi, de brinde, luz elétrica e água para passar a noite.
SALDO FINAL: BUENA SUERTE – 01
MALA SUERTE – 00
MALA SUERTE – 00
SEGUNDO DIA:
Por não ter conseguido acordar cedo, acabei saindo de Pelotas/RS às 10:00 hrs da manhã acompanhado de alguns poucos pernilongos que entraram não sei por onde durante a madrugada.
Por não ter conseguido acordar cedo, acabei saindo de Pelotas/RS às 10:00 hrs da manhã acompanhado de alguns poucos pernilongos que entraram não sei por onde durante a madrugada.
Em Rio Grande/RS, procurei uma empresa especializada para estancar um vazamento no sistema de rodoar. Feito o reparo, parte da iluminação do motorhome deixou de funcionar e lá fui eu atrás de um eletricista para comprar fusíveis apropriados já que, por experiência, sabia que este seria o problema.
Segui para o Chuí passando primeiramente pela reserva ecológica do Taim. Poucos carros e pouca civilização depois da cidade do Rio Grande. Trajeto agradável que renderam as primeiras fotos de paisagens.
No Chuí, passamos pela receita federal e, por alguns instantes, pensei em parar para declarar os eletrônicos que possuíamos em nosso motorhome a fim de que, na volta, não fosse surpreendido por algum fiscal que ousasse alegar que meu laptop deveria ser tributado. No entanto, ousei arriscar. A aduana estava cheia e eu queria ganhar tempo. Passei direto e fui até a cidade encher o tanque.
No Chuí, mas na parte do Uruguay, fui avisado pelo frentista que o combustível no Uruguay é mais caro do que no Brasil. Fiz as contas e percebi que um litro de diesel sairia R$ 2,80. Voltei correndo para o Chuí brasileiro e completei o tanque a R$ 2,00. Enquanto isso, minha esposa foi até caixa automático sacar pesos Uruguayos e voltou para o Motorhome com a incrível quantia de $ 2.000,00 (dois mil pesos), o que me fez adverti-la que, possivelmente, sobraria muito dinheiro, pois ao final daquele dia atravessaríamos para a Argentina.
Na aduana Uruguaya, que fica uns 3 km para frente da cidade de Chuí, preenchi o formulário sozinho e apresentei ao fiscal que, confiando em meus lindo olhos azuis, não quis ver se as crianças que estavam no motorhome correspondiam as crianças apontadas nas cédulas de identidade. Também não conferiu nossa geladeira, pois eu sabia que não poderia entrar no Uruguay com Hortifrutigranjeiros. Acreditando em minha palavra, segui viagem.
Poucos km adiante, paramos para almoçar em uma cidade chamada Angostura. Trata-se de uma cidade litorânea bastante simpática mas sem nenhuma alma viva para os padrões brasileiros. Seguimos até a praia e encontramos um único restaurante. Sem opção, almoçamos ali mesmo e começamos a perceber que no Brasil nos alimentamos muito bem. Antes tivéssemos almoçado em nosso próximo Motorhome.
Detalhe: Ao pagar a conta, nos foi apresentado uma fatura de $ 1800 (mil e oitocentos pesos Uruguayos), o que nos fez perceber que não teríamos dinheiro para pagar o pedágio.
Seguimos viagem com destino a Colônia del Sacramiento. As estradas do Uruguay são muito bem cuidadas e os motoristas Uruguayos são extremamente cordiais, pois abrem o caminho para quem deseja ultrapassar jogando seu veículo para o acostamento. Gostamos tanto de tal procedimento que logo nos vimos cordiais também fazendo a mesma coisa.
Nos pedágios por onde passávamos, pagamos com Reais. Sorte! Pois não teríamos como pagar em Pesos Uruguayos devido a nossa incompetência em fazer contas.
Devido ao pouco tempo que possuíamos, não paramos em Punta de leste e Montevidéo. Assim, às 22:00 hrs, estávamos em Colônia del Sacramiento para a travessia para Buenos Aires.
Encontramos uma vaga para a travessia no ferry às 5:00 da manhã, portanto, mesmo cansado, poderia dormir apenas 4:00 hrs, pois deveríamos nos apresentar para o check-in às 4:00 hrs da manhã.
Paramos o motorhome em um Posto de Combustível e alí dormimos mal e porcamente às 4:00 hrs, acompanhados de alguns pernilongos de Pelotas que nos roubaram 30 minutos de nossa noite, pois não tínhamos veneno e tivemos que abatê-los manualmente.
Durante todo este segundo dia de viagem, percebi que o compressor de ar estava funcionando a cada 20 minutos, o que demonstrava que ainda existia vazamento em algum lugar do sistema de Rodoar, apesar do reparo na cidade de Rio Grande/RS. Bom, era tarde, resolveria isso no outro dia, já na Argentina.
Saldo final: Buena Suerte – 02
Saldo final: Buena Suerte – 02
Mala Suerte – 00
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